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Quarta, 15 Abril 2020 14:04

Recuperação de Tributos para Empresas

Recuperação de tributos para empresas


O pagamento de impostos é uma das obrigações mais importantes dentro de qualquer
negócio. Além de serem recursos importantes para manter a atividade dos órgãos públicos
e assegurar benefícios econômicos, também são fundamentais para fiscalizar negócios e
evitar ilegalidades. Porém, devido à sua alta complexidade, não é incomum ver empresas
pagando valores maiores do que o padrão por acidente.


Felizmente, esse não precisa ser sempre o caso. Na verdade, é bem possível para qualquer
empreendimento conseguir uma recuperação de tributos, caso saiba como acompanhar
suas atividades tributárias.


Você pode já ter ouvido falar desse termo, mas não estar muito bem familiarizado com o
processo. Para te ajudar a entender melhor, vamos explicar o que ele significa e trazer
algumas informações relevantes. Acompanhe.


O que é e como funciona a recuperação de tributos?


Como o nome já deixa a entender, a recuperação de tributos consiste na devolução de
parte do valor pago à união na forma de impostos. Dessa forma, quando um negócio paga
um valor acima do esperado ou indevido, é possível receber esses recursos de volta.
Essa devolução faz parte do processo de revisão tributária da empresa, no qual o negócio
apura todos os impostos pagos e confirma todos os valores. Dessa forma, se for detectada
e comprovada alguma inconsistência, a empresa pode receber o valor de volta.


Algumas informações úteis sobre a recuperação de tributos


Para aqueles que pensam em fazer uma revisão tributária com o intuito de fazer a
recuperação, vale a pena ter algumas informações em mente. Veja aqui algumas das
principais:


1. Impostos são atualizados pela SELIC


Com o tempo, o valor da moeda é ajustado de acordo com a SELIC, a taxa da inflação.
Sendo assim, qualquer dinheiro recebido como devolução de tributos também deve ter seu
valor base ajustado de acordo com a taxa SELIC no mesmo período. Dessa forma, ele
ainda apresentará o mesmo valor real.


2. Você pode recuperar créditos pelo PIS e COFINS


Com a revisão tributária, é possível fazer a recuperação de créditos mesmo pelas taxas de
PIS e COFINS. É uma atividade bem comum na maioria das grandes empresas, pois
apresenta resultados consideráveis e proporciona a melhor rentabilidade para o negócio. É
possível fazer o mesmo em pequenas e médias empresas, mas em menor escala.


3. É possível obter ressarcimento de ICMS ST


O ICMS também possui diversos pontos que permitem o seu ressarcimento no caso da
revisão tributária e recuperação de tributos. Basta pesquisar essas oportunidades e
encontrar os dados necessários.


4. Também é possível recuperar créditos de energia pelo PIS e
COFINS


Empresas que trabalham com atividade industrial e administrativa costumam possuir crédito
de energia acumulado. Caso você possua a possibilidade de recuperação de tributos na
área industrial, também pode receber a devolução via créditos de energia através do PIS e
COFINS.


Agora que você entende um pouco mais sobre recuperação de tributos, pode incluí-la no
planejamento financeiro e tributário do seu negócio. Com o preparo adequado, isso pode
melhorar bastante o seu faturamento.


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Publicado em Blog
Quarta, 25 Março 2020 14:30

Regime Tributário para Empresas

Em qual regime tributário minha empresa deve se
enquadrar?


O pagamento de tributos é uma das obrigações mais importantes em qualquer
empreendimento, independente de seu porte ou seu setor. Porém, dependendo de alguns
fatores, pode ser que você se encaixe em um dos três regimes tributários disponíveis.


E, para garantir que você não cometerá nenhum erro nem perderá dinheiro, o melhor a fazer é
descobrir em qual deles você se encaixa.
A escolha do seu regime faz uma grande diferença no seu planejamento e em várias partes
do seu negócio. A decisão certa pode poupar vários custos desnecessários, facilitar o
cumprimento de suas obrigações tributárias e melhorar a administração da sua empresa a
longo prazo.


Quer entender melhor como cada regime tributário funciona e em qual deles você deve se
encaixar? Então, acompanhe:


1. Simples Nacional


O regime criado mais recentemente e que já possui centenas de adeptos em todo o país, o
Simples Nacional é voltado especificamente para empresas de pequeno porte e para
microempreendedores individuais. Graças a essa categoria, muitos profissionais são
capazes de empreender hoje em dia.
Ele possui uma série de facilidades, como incluir o pagamento de todos os tributos em um
único boleto e tabelas reduzidas, para facilitar a viabilidade de pequenos negócios. É a
modalidade ideal para empreendedores com equipe pequena e pouco capital.
Para se enquadrar no Simples Nacional, você deve preencher os seguintes quesitos:
· Microempresa com receita bruta anual de R$360 mil ou menos;
· Empresa de pequeno porte com receita bruta anual entre R$360 e R$4,8 milhões.


2. Lucro Real


Diferente do Simples, o Lucro Real é um regime tributário para empresas que possuam um
faturamento anual de R$78 milhões ou mais, ou que exercem atividades relacionadas ao
mercado financeiro. É obrigatório para empresas nessa faixa fazerem parte do Lucro Real
ou do Lucro Presumido.
Nesse sistema, a base para o cálculo dos impostos é o lucro líquido do negócio, ou seja,
sua receita subtraídas as despesas e outras deduções permitidas por lei.
Esse sistema é bem mais complexo, pois exige que vários tributos sejam levados em conta,
como o IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, INSS, entre outros. Para aqueles que se
enquadram nesse regime, o ideal é ter uma equipe de contabilidade bem capacitada e
preparada para lidar com todas as nuances desse sistema.


3. Lucro Presumido


Como alternativa, é possível optar pelo Lucro Presumido como regime, que segue a mesma
restrição do Lucro Real. Porém, nesse caso, a base do cálculo está na receita bruta da
empresa, levando em conta o lucro que foi estimado no início do ano ou trimestre, com base
na atividade realizada pela empresa.
É um regime mais simples de calcular que o Lucro Real, o que é bom para quem não possui
uma área de contabilidade tão ampla. Porém, ele também não permite a dedução de certos
valores no pagamento, o que pode resultar em alguns gastos extras. Porém, se o seu
negócio tem lucro acima do que é presumido pela tabela das suas atividades, então esse
regime pode ser mais econômico.


Agora você já entende melhor cada regime tributário e pode ver em qual deles se enquadra.
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Publicado em Blog
Terça, 10 Março 2020 13:58

Direito do Agronegócio - Seguro de Safra

O trabalho dentro do agronegócio é um dos mais importantes para a sustentação de qualquer país. É graças às plantações que a maior parte dos produtos alimentícios podem ser supridos para a população, garantindo uma boa economia e boa nutrição. Sendo assim, é imperativo que as empresas desse setor consigam se manter, mesmo quando as safras não geram o retorno esperado.

 

Nessas situações, o ideal é assinar um Seguro de Safra para toda a sua plantação. Se você ainda não conhece bem esse tema, então vale a pena se informar melhor a respeito e incluir o serviço no seu orçamento anual.

 

Para te ajudar, vamos explicar um pouco melhor o que esse seguro representa, sua aplicação e qual é sua importância para o Agronegócio. Acompanhe.

 

O que é o Seguro de Safra?

 

Como o nome já deixa a entender, trata-se de um contrato de seguro que, ao ser assinado, permite que o agricultor que teve perda em sua safra possam recuperar parte de seus recursos e reinvestir na sua plantação. Dessa forma, é possível manter a cultura mesmo que haja algum problema que comprometa uma colheita.

 

Esse seguro é principalmente oferecido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, ou PSR. Dessa forma, os agricultores podem conseguir um contrato de seguro por um preço reduzido, graças ao apoio do governo federal.

 

Qual é a importância de fazer o Seguro de Safra?

 

Ter um seguro para sua safra é praticamente obrigatório para melhorar sua segurança. Veja aqui seus principais benefícios:

1 - Minimizar perdas financeiras

Como já mencionamos, qualquer problema durante o cultivo de uma lavoura, como excesso de chuvas, insetos ou alguma doença, boa parte do produto pode se perder, causando grande prejuízo. Isso sempre prejudica muito o orçamento da empresa, o que pode ter repercussões severas nos próximos anos. Com o uso de um seguro, você tem muito mais segurança para sua lavoura, mesmo durante essas eventualidades.

 

2 - Garantir o ciclo da próxima lavoura

Outro ponto importante sobre o Seguro de Safra é que, com uma cobertura adequada, é possível minimizar qualquer prejuízo que possa afetar futuras plantações. Afinal, o trabalho no agronegócio quase sempre envolve ciclos e rotação de culturas, sendo necessário guardar os recursos de uma plantação para iniciar a próxima. Dessa forma, mesmo que haja perda total, ainda é possível reinvestir, minimizando as perdas.

 

3 - Controle de riscos

Por fim, mas não menos importante, mesmo que você não chegue a acionar o seguro, ainda é uma medida de segurança bem eficaz para seu negócio. A redução do risco facilita a busca por investidores, te dá mais segurança para realizar seu planejamento financeiro, entre outras coisas. No fim das contas, acaba sendo um ótimo investimento para o seu negócio a médio e longo prazo.

 

Agora que você entende melhor o que é o Seguro de Safra e sua importância, é hora de incluir esse serviço em seu Agronegócio. É bem melhor ter alguma garantia do que ter que arcar com todas as perdas de uma só vez.

 

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